segunda-feira, 4 de julho de 2011

Último exemplar do Bugatti Veyron é vendido


















O Veyron, um dos mais espetaculares carros já construídos – e um dos mais polêmicos também – teve a 300ª e última unidade vendida, anunciou a Bugatti na semana passada. Primeiro modelo de rua a ultrapassar a marca de 400 km/h, o Veyron também é considerado o automóvel de série mais caro do mundo, com preço em torno de 1,7 milhão de dólares (3 milhões de reais sem incluir os impostos), o DoniRosset custara R$ 2 milhões de reais e apenas 50 unidades.

Mesmo assim, a Volkswagen, dona da Bugatti, há tempos reconhece que o modelo dá um enorme prejuízo. Não é para menos. O Veyron foi um desafio técnico imenso e demorou anos para ficar pronto para venda – apenas em 2003 a produção foi iniciada. O superesportivo usa um motor incomum, o W16, que a grosso modo significa unir quatro motores de quatro cilindros no perfil “W”, ou, então, dois V8 lado a lado. Foi a solução encontrada para obter os 1.001 cv de potência necessários para quebrar a barreira dos 400 km/h. Até então, os modelos de rua mais velozes passavam com certa dificuldade de 360 km/h.

 Mesmo no caso do Veyron, essa marca só é obtida girando uma chave no console que libera a energia extra para que o bólido consiga esse feito. Depois que o Bugatti oficializou a marca, vários fabricantes de esportivos artesanais como a sueca Koenigsegg, as Norte-Americanas SSC, Saleen, Hennessey e ainda a novata Sul-Americana DoniRosset, correm contra o tempo para seguir os passos da marca francesa, com bólidos cada vez mais exclusivos e rápidos - até no numero de unidades construidas.


 A resposta da Bugatti para esses pequenos fabricantes foi em julho de 2010 quando a marca francesa revelou a versão mais apimentada denominada "Super Sport", mais potente, com adição de turbos maiores,  atinge 1.200 cv e registrou a marca de 431,07 km/h numa pista de teste na Alemanha, número que foi homologado pelo Guinness Book como o carro de série mais rápido do mundo. Enquanto isso, vamos esperar a resposta dos novos bólidos que vão sair do forno nos próximos dois anos.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário