segunda-feira, 20 de agosto de 2012

DONIROSSET: O BRASILEIRO DE R$ 2 MILHÕES

Feito por encomenda, supercarro quer aniquilar recordes e ser o mais veloz, potente, sofisticado e caro já feito no Brasil




Mais de 1.000 cv. Dois milhões de reais. Três lugares. Cinquenta unidades. Fibra de carbono. Metais nobres. Pedras preciosas. Nada do que pode ser dito sobre o DoniRosset não é superlativo. Tudo começou com um encontro em 2007 entre o designer Fernando Morita e o empresário William Denis Rosset. De lá, nasceu um pedido com tons de desafio.

William encomendou a Morita o projeto e a construção de um superesportivo para presentear seu pai, o também empresário Donino Rosset — Doni, para os mais chegados. O resultado é a escultura que você vê aqui.

O projeto começou em meados de 2008, sobre uma folha em branco. “Eu desenhava, mostrava ao William e trocávamos opiniões e sugestões com muita liberdade. Foi como se faz em uma fábrica, com a apresentação dos esboços ao diretor de estilo até chegarmos à ideia final”, disse Morita, em um bate-papo durante o ensaio com o superesportivo em nosso estúdio. (Aceleramos o DoniRosset? Vá até o final do post e descubra qual foi a nossa mágica).


Depois que o desenho ideal foi definido, o designer partiu para a modelagem do carro em clay (espécie de argila) na escala 1:4. Depois disso, Augusto “Clóvis” Souza criou um simetrizador para deixar os dois lados do clay exatamente iguais — trata-se de uma máquina que custa milhões de reais, mas que ele criou com apenas uma fração disso. “E ficou perfeito”, brinda Morita.



Materializando o sonho

Para fazer um carro 100% exclusivo, a equipe do estúdio Amoritz GT buscou soluções que ainda não haviam sido feitas por aqui. Chassi tipo spaceframe de alumínio? Nenhum brasileiro já teve. Peças de fibra de carbono? Também não. Pois o DoniRosset vai ter tudo isso e mais: posição de pilotagem central (como o McLaren F1, de 1992) com cinto de seis pontos da Sabelt, suspensão com sistema pushrod regulável (como nos Fórmula 1), desenvolvida por Alexandre Hirata, em 2009, e painel composto de tela TFT (como no Lamborghini Aventador), além de outras duas, que ainda não foram instaladas: uma para o navegador por GPS e outra para o sistema de som. Para arrematar o presente, ele tem detalhes em turmalina paraíba, pedra verde rara que só existe no Brasil, mais cara que esmeralda, emblema frontal em ouro 24 k e chave composta de metais preciosos.

O final é só o começo

Após 35 mil horas de trabalho, a Amoritz GT apresentou, em 28 de maio de 2012, o DoniRosset praticamente em sua forma final. Sob a tampa traseira já está o V10 do Dodge Viper, que será convertido para beber apenas etanol e usará dois turbos. Também está lá o transeixo Mendeola, sequencial de seis marchas. As portas, quando funcionarem, se abrirão como as do McLaren MP4-12C: primeiro para fora, depois para cima.

E em qual dia o “quando” vira etanol e borracha queimada? Depende. “Temos uma equipe pequena e todo o dinheiro necessário para tocar o projeto vem de uma pessoa física. São fatores que limitam a velocidade do projeto”, diz Morita. Para conseguir mais dinheiro, Rosset estuda ter investidores ou mesmo sócios. “Além do DoniRosset, cuja produção será limitada a apenas 50 unidades, temos a ideia de criar um esportivo menor e mais acessível”.

William confia que terá mais interessados em seu carro de R$ 2 milhões do que a produção permitirá atender. “Era para o DoniRosset ser único, só um presente para o meu pai, mas muitos amigos quiseram um igual, apesar do preço.” Depois de encomendados, os carros serão produzidos em uma cidade turística, ainda a ser definida. “Quero oferecer aos compradores uma experiência completa. O gostoso será ver o carro ficar pronto, artesanalmente, acompanhado por vinhos e queijos especiais em ambiente acolhedor”, afirma.

O DoniRosset passará dos 400 km/h? Entrará no clube do 0 a 100 km/h na casa dos 2 s? Vamos esperar o carro ficar pronto para conferir.

Mais imagens da máquina abaixo:












Fonte: Car And Driver Brasil

terça-feira, 29 de maio de 2012

DoniRosset é apresentado oficialmente - Veja as formas definitivas do superesportivo brasileiro


A AmoritzGT apresentou nesta semana o superesportivo brasileiro DoniRosset, primeiro projeto desse porte desenvolvido no Brasil. Foram 4 anos de desenvolvimento no super carro, seu motor, como inicialmente divulgado, é o V10 8.4 litros do Dodge Viper, com dois turbocompressores e empurrando 1.007 cavalos nas rodas.

Medindo 4,7 metros de comprimento e 2 m de largura, o DoniRosset deve ser fabricado em uma cidade serrana do Brasil, semelhante a cidades europeias, para transformar sua produção em atração turística. A expectativa é produzir exatas 50 unidades, ao preço de R$ 2 milhões cada. Espera-se ainda que alguns exemplares sejam enviados para o exterior.

Apesar de pronto e com toda a mecânica instalada, o modelo ainda não pode ganhar as ruas. Isso porque o objetivo foi mostrar um modelo já pronto e, a partir dele, tirar os moldes de todas as peças para poder criar um outro carro e começar os testes de pista.







quinta-feira, 17 de maio de 2012

Finalmente o superesportivo brasileiro será apresentado


Depois de quatro anos de desenvolvimento, nesse complexo projeto, a AmoritzGT (empresa que desenvolve o carro) confirmou que irá apresentar no dia 29 deste mês o superesportivo brasileiro DoniRosset. A apresentação será limitada para 300 convidados, entre desenvolvedores e colaboradores do projeto. O modelo contará com motor V10 com dois turbocompressores e 1.007 cavalos de potência.

Em um teaser oficial, a empresa antecipa algumas características do superesportivo, como motor central posição de pilotagem central e suas formas agressivas e sensuais.


Abaixo, uma foto, um pouco desfocada claro, do cluster de instrumentos com Fernando Morita, um dos fundadores da AmoritzGT à frente.